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HIPOTIREOIDISMO – Tireoidite de Hashimoto

Mais informações sobre a tireoide linfocítica ou de crônica
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O Hipotireoidismo consiste na falência da glândula tireóide em executar suas funções no organismo, o que acomete uma boa parte de nossa população adulta, aumentando sua incidência com a idade! É bem mais frequente em mulheres, acima de 35 anos, acometendo cerca de 5-10 mulheres para cada homem. A Associação Americana de Tireóide (ATA) recomenda a pesquisa de Hipotireoidismo em indivíduos acima de 35 anos, independente de sintomas ou histórico familiar.

 

Em consequência à redução da produção dos hormônios da tireoide, todo o nosso organismo tende a ficar mais “lento”, acarretando uma série de sintomas e consequências para saúde, como indisposição, fadiga, cansaço, sonolência, alteração de humor, estado depressivo, queda de cabelo e unhas fracas, ganho de peso e até infertilidade.

A causa mais comum para essa falência da tireóide que leva ao Hipotireoidismo é a tireoidite de Hashimoto, também chamada por tireoidite linfocítica ou crônica. Trata-se de um quadro auto-imune, em que o nosso próprio organismo resolve produzir anticorpos que agridem a nossa tireóide, em um mecanismo de autodestruição. Esse é o tipo mais comum de tireoidite (inflamação da tireóide) e uma das mais comuns doenças hormonais.

 

SINTOMAS / QUADRO CLÍNICO

 

A tireoidite de Hashimoto bem como o hipotireoidismo são quadros de evolução lenta e poucos sintomas, o que muitas vezes atrasa o diagnóstico e tratamento. Em geral, não há dor nesse tipo de tireoidite, e é possível verificar um aumento da glândula tireoide no pescoço (“bócio”), principalmente em mulheres jovens ou de meia-idade. O relato de alterações do humor, ganho de peso ou inchaço, queda de cabelo e unhas fracas, intestino “preso”, bem como alterações da menstruação, devem ser sempre relacionados a possíveis alterações da tireóide.

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A história familiar, história prévia de cirurgias no pescoço e/ou irradiação de cabeça e pescoço (tratamentos prévios), também direcionam para o diagnóstico da tireoidite de Hashimoto e Hipotireoidismo.

 

Uma boa história médica e exame clínico feitos pelo Endocrinologista direcionará os exames necessários, o diagnóstico final e o tratamento adequado!

 

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

 

A presença de anticorpos contra a tireóide faz parte do seu diagnóstico. Em geral, a dosagem do TSH (hormônio estimulador da tireoide) é o rastreamento de eleição para o Hipotireoidismo. Diante de uma alteração desses níveis, a pesquisa dos níveis de T4 livre e auto-anticorpos anti-tireoidianos (anti-TPO e anti-Tg) auxiliam na confirmação da natureza do quadro (tireoidite auto-imune), uma vez que estão presentes em cerca de 90-95% dos casos de tireoidite de Hashimoto.

 

Quando os níveis hormonais (TSH e T4 livre) estão normais, mas os auto-anticorpos estão presentes, a avaliação pelo ultrassom e o julgamento clínico do Endocrinologista auxiliaram na definição de se iniciar ou não com hormônio tireoidiano.

 

Ultrassom: Não se recomenda seu uso como rotina para rastreamento de doenças tireoidianas, por não haver base cientifica para isso. Em casos de histórico prévio ou familiar, além de sintomas de doença tireoidiana, o ultrassom auxilia na definição do diagnóstico. A presença de uma textura heterogênea e baixa ecogenicidade do parênquima; como pode ser visto na figura abaixo: seta amarela mostra a diferença entre a tireoide “normal” e a “tireoidite”); representam fortes indícios de um quadro de hipotireoidismo, e provável necessidade de tratamento.

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O tratamento do hipotireoidismo é baseado na reposição adequada dos hormônios da tireoide para que ocorra a correção completa de todos os sintomas. Para melhor absorção da medicação deve-se usá-la regularmente (uso diário correto) por pelo menos 30 minutos antes de ingerir o alimento da manhã e outras medicações, ou após 4 horas da última refeição (se tomado antes de dormir).

 

O uso da chamada “tireoide desidratada” não é recomendado pela ATA devido a ausência de base cientifica para tal, e riscos inerentes aos pacientes.

 

A indicação ou não de hormônios da tireoide deve ser definida pelo Endocrinologista, que é o especialista treinado em doenças hormonais e da tireóide! 

 

Dr. Frederico Maia.

Especialista em Doenças da Tireóide – Mestre pela UNICAMP

Endocrinologista – Hospital Israelita Albert Einstein

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